As Erínias, também conhecidas como Fúrias, são criaturas da mitologia grega responsáveis por punir aqueles que cometem crimes e não são punidos pela justiça humana. Elas são descritas como mulheres aladas com olhos que brilham como brasas, cabelos de serpente e cinturas cobertas por cobras.
Uma das histórias mais conhecidas sobre as Erínias envolve a vingança de Orestes pela morte de seu pai, Agamenon. Orestes matou sua própria mãe, Clitemnestra, e seu amante, Egisto, em retaliação. As Erínias começaram a persegui-lo, exigindo que ele fosse punido pelo assassinato de sua mãe, que eles consideravam um crime ainda mais grave do que o assassinato de um pai.
Orestes buscou ajuda de Apolo, que o aconselhou a buscar o julgamento dos deuses no templo de Atena em Atenas. As Erínias seguiram Orestes até Atenas, mas foram impedidas por Atena de entrar no templo sagrado. Atena organizou um julgamento entre Orestes e as Erínias, no qual Orestes foi absolvido do crime devido à justificativa de que ele estava seguindo a vontade dos deuses ao se vingar de sua mãe.
As Erínias ficaram furiosas com o resultado do julgamento e ameaçaram amaldiçoar a cidade de Atenas. Atena, no entanto, ofereceu a elas um papel diferente e mais honrado, como protetoras da cidade e guardiãs da lei. As Erínias aceitaram e foram renomeadas como Eumênides, ou "benévolas". Elas passaram a ser adoradas e veneradas como deusas protetoras da cidade de Atenas.
Essa história demonstra como a mitologia grega valorizava a justiça e a punição pelos crimes cometidos. As Erínias eram vistas como criaturas temíveis, mas também desempenhavam um papel importante na manutenção da ordem e da justiça na sociedade grega antiga.
Fonte Consultada: Noites Gregas - Professor Cláudio Moreno: https://noitesgregas.com.br/
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